terça-feira, 26 de abril de 2011

TERCEIRO DIA – 22/04

TERCEIRO DIA – 22/04

Bom Dia Esperança de dias melhores!

Os remédios fortes domavam o meu nível de dor, mas o fato de não poder ir ao banheiro, tomar banho, escovar os dentes, comer, sentar, me cobrir e mil outras coisas começaram a me irritar, pensei, paciência pq melhora no quinto dia, isto foi uma escolha minha. Preciso aceitar e repetir os meus mantras.

Estava um dia lindo de sol e o Matheus brincava muito com a prima, fiquei com muita vontade de dar mais atenção pra ele, impossível.


Fiz xixi na cinta!!!
Não agüentei, veio a vontade e não deu tempo de desabotoar, coitada da minha irmã e da Mamys. E vai a Santa Mamys me vestir uma outra cinta que eu não tinha experimentado antes da cirurgia. Era uma cinta que apertava a perna, emprestada pela Tia Angela, assim como a outa. Na minha cabeça: se uma deu, pq a outra não vai dar?

Três pessoas me vestindo. Sei lá o que acontece nas minhas costas, na lombar especificamente que começa a escorrer sangue pelas minhas pernas. Muito sangue. Tanto sangue que acabou resultando em uma baixa na equipe. Perdemos Marcela, minha irmã. Eu não tava quieta não tá? Reclamei que o treco tava me apertando e aí cuidadosamente retiraram a cinta. Ufa! Acabou. NÃO! Tem que colocar uma cinta, não pode ficar sem...a outra ainda não tinha secado.
Plano B! Ir ao shopping comprar uma cinta, lá se foi minha Mãe comprar a cinta, ela só esqueceu a carteira em casa. Pra que dinheiro?
Plano C! Ligar para Tia Leila que mora ali por perto do Shopping e que com o dinheiro comprou a minha cinta e me deu de presente! Gostei desta parte! Obrigada!
Tá, chegou a nova cinta e deu tudo certo, estamos vivendo um romance apertado até hoje.
Depois disto, continuei nas minhas caminhadinhas encurvadas, com dor na nuca, nas costas... só não doía as pernas.
Ah! E o número dois que ainda não tinha acontecido? Sempre o número dois. Na gravidez do Matheus eu fugi do hospital sem fazer, me disseram que era uma condição para ter alta ir ao banheiro do hospital. Se eu não fujo, estou lá até hoje.
Meu cunhado passou um remédio laxante, deu certo.

A noite recebi visita do Gustavo, Elisa e a Sophia que me distraíram um pouco, até comi pão de queijo e bebi um copo de mate, minha janta.

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