terça-feira, 26 de abril de 2011

SEGUNDO DIA – 21/04

SEGUNDO DIA – 21/04

Bom Dia Quero Sair daqui!

Acordei muito bem e feliz, eu estava viva!!! Fiquei com medinho de morrer sim, agora posso falar com mais tranqüilidade, mas eu tava me borrando...
Então para ir embora eu tinha que tomar café da manhã, banho e a visita de dois médicos.
A primeira médica chegou bem cedo retirou a sonda (ODEIO SONDA) e tirou dois drenos. Drenos? Ninguém me disse nada sobre isto. Ok, eu não procurei saber. Isto doeu bastante.
Sentei! E aí queriam que eu comesse um pão Frances com café com leite, não consegui comer sentada, foi ai que preferi deitar na cama, suspender as pernas e aí sim comer de cabeça pra baixo. A enfermeira relatou que nunca tinha visto isto antes, mas deu certo, comi um pouco. Não o café com leite, mas um toddynho que o Leo tinha levado. Antes que me critiquem, eu posso explicar! Toddynho tem canudo e café com leite na xícara não tem...dã. Não tomei e nem comi tudo, mas o suficiente pra me tirar do nível branca mórbida para pálida.
Eis o banho! Foi uma merda, a água quente que caiu no meu ponto ardeu um bocado e eu não tinha sensibilidade ao toque da enfermeira não sentia barriga, costas e peito. Que sensação horrível! Além disto o Leo ficou ali ao lado firme e forte segurando o soro.
Agora vem a parte fácil. Coloca a cinta!!! Muuuaaahahaha!! O segredo é não deixar ela enrolar no seu corpo e deu certo nesta primeira tentativa (como enfermeira é uma raça delicada, não?). Chegou o segundo médico e tá liberada. Vai lá desfilar seu novo corpo...vai quem?

Entrei no carro, sentei, qualquer buraco no caminho fazia o carro e meu corpo balançar, isso doía. Hospital no centro do RJ e minha casa em Itaipu Niteroi, quinta-feira de semana santa. Guess what? Trânsito na ponte. Ah ok, tá sentada né? Eis que surge, a vontade de fazer xixi.
Segurei, segurei, segurei, segurei reclamando, segurei chorando, segurei implorando pra que qdo chegasse em casa não tivesse ngm pra me atrapalhar. Subi alguns degraus e o xixi finalmente saiu. Glória.

Deitei na cama do Matheus, minha companheira. Acha que eu sentei e deitei sozinha? Não, precisei de duas pessoas pra realizar isto. Duas pessoas = meu amor e minha mãe. Minha mãe levantando as pernas e o amore fazendo com que as minhas costas encontrassem o colchão e isso doooooooooooooooooooooooooi demais. Comi sopinha feita pela sogra na cama e por ali fiquei ciente da dor e de que ia passar logo. Conseqüência.

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